A Usiminas abre as portas para o Projeto Xerimbabo 2013, iniciativa de educação ambiental que chega à 29ª edição em Ipatinga (MG) e ao quarto ano na Mineração Usiminas, na cidade de Itatiaiuçu (MG), região de Serra Azul. O objetivo é fazer com que os participantes reflitam
sobre a relação do ser humano com seu ambiente natural, tendo como tema “A Era da Harmonia”.
sobre a relação do ser humano com seu ambiente natural, tendo como tema “A Era da Harmonia”.
A experiência de parceria com educadores, escolas, alunos e comunidade continua com seminários, concursos e exposição de arte.
O tema que norteará as atividades neste ano surgiu a partir de propostas indicadas por educadores e alunos. Nos dois últimos anos as sugestões apontaram para assuntos relacionados à “ecologia humana”, contemplando temas como: ética, paz, equilíbrio, relações
humanas, família, escola, respeito ao próximo, virtudes, amor à natureza, cooperação e empatia. Palavras sintetizadas em um conceito clássico que se relaciona às idéias de beleza, proporção e ordem: a harmonia.
“A ecologia humana se diferencia da ecologia geral pelo fato de incorporar na sua análise aspectos culturais peculiares à condição humana. Isso faz com que as ciências biológicas e
sociais se encontrem. Entretanto, o ponto comum em todas as suas abordagens é a busca por entender como o ser humano se adapta e evolui em ambientes complexos”, pontua Lélio Costa e Silva, idealizador do Projeto Xerimbabo Usiminas.
O tema que norteará as atividades neste ano surgiu a partir de propostas indicadas por educadores e alunos. Nos dois últimos anos as sugestões apontaram para assuntos relacionados à “ecologia humana”, contemplando temas como: ética, paz, equilíbrio, relações
humanas, família, escola, respeito ao próximo, virtudes, amor à natureza, cooperação e empatia. Palavras sintetizadas em um conceito clássico que se relaciona às idéias de beleza, proporção e ordem: a harmonia.
“A ecologia humana se diferencia da ecologia geral pelo fato de incorporar na sua análise aspectos culturais peculiares à condição humana. Isso faz com que as ciências biológicas e
sociais se encontrem. Entretanto, o ponto comum em todas as suas abordagens é a busca por entender como o ser humano se adapta e evolui em ambientes complexos”, pontua Lélio Costa e Silva, idealizador do Projeto Xerimbabo Usiminas.
TEXTO PARA A EXPOSIÇÃO: O AMOR À TERRA DESCE
Lélio Costa e Silva
Esta é uma história para os amigos dos sonhos.
Lélio Costa e Silva
Esta é uma história para os amigos dos sonhos.
O QUE NOS FAZ MAIS HUMANOS?
Aquele menino gostava muito de caminhar no leito de um rio seco. Mesmo desapontado por não poder nadar diante da ausência das águas, deslumbrava-se com as tonalidades da terra e nela fazia estradinhas e pontes em sua imaginação. Sempre amava os barrancos, as gretas, os musgos e as rachaduras. Argilosos tesouros da terra. Registros de uma era de harmonia que desapareceu.
Suas tardes após a escola eram assim. De vez em quando, encontrava pequenos regatos com peixinhos e girinos dando sinal de vida. Então conversavam. O diálogo entre o humano, bichos e plantas traz uma compreensão de que todos fazem parte da natureza. Andava longos trechos. Se as pernas doíam, parava para fazer o seu pequeno lanche:
um saboroso pão murcho com manteiga. Costumava trazer seus carrinhos de madeira com rodas de carreteis embrulhados em um velho jornal. E foi em uma dessas ocasiões que, naquele dia, leu uma estranha pergunta: “O que nos faz mais humanos?”
Sentou-se intrigado. O queria dizer aquela pergunta sem resposta no pedaço de papel? Tarde quente, pensando e pensando, encostou-se a um barranco úmido, buscando a sombra.
Os ricos pensamentos, na lógica de toda infância, chegaram como nascentes adormecidas.
“Ser humano é brincar junto às formigas cabeçudas que cheiram cidreiras carregando folhas recortadas...”.
“Ser humano é comer doce de leite e chupar manga sem culpa e depois arrotar choco, vencendo as proibições de infância.”
“Comer uma barra inteira de pé-de-moleque para depois passar mal a madrugada toda. E recusar cajusinho em festa de aniversário para sempre.”
E continuava pensando bocejos.
“Roubar rosas nos jardins dos vizinhos para levar para a igreja, estendendo a palma da mão feliz e ferida de espinhos para subtrair complexos de culpa.” Onde estaria a resposta? E o seu olhar seguiu uma única formiga. Caminhando, descendo e subindo aqueles torrões de terra laranja com brilhos de prata... O inseto da tenacidade carregava um pedacinho de folha feito o peso de um chumbo, mas leve como pluma diante da vontade gigante.
Descendo, subindo, caminhando...
“O que nos faz mais humanos?”
“O que nos faz maus humanos?”
“O que nos faz bem humanos?”
Aquele menino gostava muito de caminhar no leito de um rio seco. Mesmo desapontado por não poder nadar diante da ausência das águas, deslumbrava-se com as tonalidades da terra e nela fazia estradinhas e pontes em sua imaginação. Sempre amava os barrancos, as gretas, os musgos e as rachaduras. Argilosos tesouros da terra. Registros de uma era de harmonia que desapareceu.
Suas tardes após a escola eram assim. De vez em quando, encontrava pequenos regatos com peixinhos e girinos dando sinal de vida. Então conversavam. O diálogo entre o humano, bichos e plantas traz uma compreensão de que todos fazem parte da natureza. Andava longos trechos. Se as pernas doíam, parava para fazer o seu pequeno lanche:
um saboroso pão murcho com manteiga. Costumava trazer seus carrinhos de madeira com rodas de carreteis embrulhados em um velho jornal. E foi em uma dessas ocasiões que, naquele dia, leu uma estranha pergunta: “O que nos faz mais humanos?”
Sentou-se intrigado. O queria dizer aquela pergunta sem resposta no pedaço de papel? Tarde quente, pensando e pensando, encostou-se a um barranco úmido, buscando a sombra.
Os ricos pensamentos, na lógica de toda infância, chegaram como nascentes adormecidas.
“Ser humano é brincar junto às formigas cabeçudas que cheiram cidreiras carregando folhas recortadas...”.
“Ser humano é comer doce de leite e chupar manga sem culpa e depois arrotar choco, vencendo as proibições de infância.”
“Comer uma barra inteira de pé-de-moleque para depois passar mal a madrugada toda. E recusar cajusinho em festa de aniversário para sempre.”
E continuava pensando bocejos.
“Roubar rosas nos jardins dos vizinhos para levar para a igreja, estendendo a palma da mão feliz e ferida de espinhos para subtrair complexos de culpa.” Onde estaria a resposta? E o seu olhar seguiu uma única formiga. Caminhando, descendo e subindo aqueles torrões de terra laranja com brilhos de prata... O inseto da tenacidade carregava um pedacinho de folha feito o peso de um chumbo, mas leve como pluma diante da vontade gigante.
Descendo, subindo, caminhando...
“O que nos faz mais humanos?”
“O que nos faz maus humanos?”
“O que nos faz bem humanos?”
O AMOR À TERRA DESCE...encantada com o tema desse ano...os alunos adoraram.
ResponderExcluirESSE "ANÔNIMO" SOU EU SANDRA TONEL rsrs
ResponderExcluirPARABÉNS!!!
ResponderExcluirÉ MUITO BONITO. ´DA PRÓXIMA VEZ EU QUERO IR!!!
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